Peelings químicos consistem na aplicação de uma ou mais substâncias diretamente na pele com o objetivo de promover uma esfoliação de profundidade variável seguida da cicatrização da pele.

A regeneração da pele ocorre a partir da migração de células de regiões próximas não acometidas e o resultado depende do tipo de peeling realizado.

O peeling pode ser desde muito superficial, quando apenas o estrato córneo (camada mais superficial da pele) é removido, até peeling profundo quando são atingidas camadas mais profundas da pele, como a derme média.
Os peelings superficiais costumam ser bem tolerados, podendo ser utilizados em peles de qualquer fototipo. Causam descamação leve e não limitam o dia-a-dia do paciente.
Os peelings médios já levam a uma vermelhidão e descamação maior da pele, que demora de 7 a 14 dias para se recuperar.
Já os peelings profundos apresentam um excelente resultado em termos de melhora do envelhecimento da pele, porém requerem maior cuidado durante a sua aplicação, sendo necessário aplicação em ambiente hospitalar e a devida monitorização do paciente. A recuperação pode demorar meses.

Os peelings existentes são diversos e suas indicações também variam, podendo ser usados no tratamento de cicatrizes de acne, acne ativa, rosácea, manchas, fotoenvelhecimento, melasma, sardas, lesões pré-cancerígenas, verrugas etc.

O dermatologista é o profissional habilitado para avaliar a pele do paciente e indicar o melhor peeling para o caso, de maneira individual e personalizada.